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Uma estudante de Jornalismo,com um humor que oscila de meia em meia hora.Vocês podem esperar um movimento de conteúdos nesse blog.Sim,eu irei escrever sobre diversas coisas,ate mesmo coisas que ninguém vai entender,sabe-se lá se eu não entendo.Enfim. “As aventuras de uma inseto” traz de contos surreais há experiências de uma acadêmica de comunicação,e histórias vividas.Pretendo colocar em prática o que eu faço não de melhor,mas por amor “ ESCREVER “

20 de jun. de 2011

Entrevista em foco:Pinturas em quadros de Janaína Herbstrith

Artes Plásticas é a criação de obras, como desenhos, pinturas, gravuras, esculturas e colagens, utilizando elementos visuais e táteis para representar o mundo real ou imaginário.O artista plástico lida com papel, tinta, gesso, argila, madeira, metais, programas de computador e outras ferramentas tecnológicas para produzir suas peças. Expõe os trabalhos em galerias, museus ou lugares públicos, ilustra livros e periódicos, além de, por meio de técnicas de animação, editoração eletrônica e digital, produzir vinhetas para TV e sites.Conversei com a artista plástica e também professora de Artes da escola Fundação Bradesco de Bagé, Janaína Wayne Herbstrith, falando sobre seu papel importante na exposição das obras de pinturas plásticas em quadros,na Casa de Cultura Pedro Wainner,que começou no dia 06/06/2011 , e ficará em exposição até o final deste mês.

Paula Ribeiro : Janaína,como é executado o trabalho de pinturas plásticas hoje em dia em Bagé?

Janaína : Tenho trabalhado no Atelier Coletivo, com o grupo "Os coletivos", temos vários artistas plásticos em Bagé, a maioria possui seus espaços particulares para o desenvolvimento de sua arte. No nosso caso, buscamos as trocas de informações e opiniões sobre nossas produções. É importante ressaltar o papel de Carmen Barros (a Lula - diretora da casa de Cultura Pedro Wayne) em termos de apoio e movimento em relação à cultura, acredito que ela, com sua sensibilidade, está conseguindo reverter o "quadro".


Paula Ribeiro : Quais são suas principais influências?Como desenvolveu seu estilo?
Janaína : É difícil explicar sobre as influências no meu trabalho, sequer sei se já existe um estilo próprio (ou maduro) no que faço, mas posso citar alguns pintores que chamam mais a minha atenção: Gustav Klimt, Paul Klee, Ziraldo (sim), Pablo Picasso, Van Gogh, Goya, Anita Malfatti, Almeida Júnior, Iberê Camargo, etc... Obviamente é inegável a influência dos artistas que convivo: Carlo Andrei Rossal, Théo Gomes, Francisco Lucas, Augusto Antunez e Bruno Tamboreno.


Paula Ribeiro : Como tu vê hoje a indústria da arte em Bagé e região,na sua opinião,as pessoas têm valorizdo a arte?
Janaína : Tenho pontos de vista de acordo com as diferentes "convivências" na vida, por exemplo, enquanto arte-educadora, acredito que estamos crescendo neste sentido, visto que a arte tem sido cada vez mais valorizada no espaço escolar, isso significa que existe uma preocupação com a "formação de olhares", dada pela mediação.
Por outro lado, pensando em indústria, sabemos que a atenção e interesse popular é totalmente influenciada pela mídia, sem um olhar de julgamento, mas sim de questionamento, enquanto houver Romero Brito como referência de arte no Brasil, e até que as pessoas consigam experimentar realmente as experiências estéticas, vai ser meio difícil elevar o campo da expressão. Ainda assim, há pessoas (muitas) que gostam do que é produzido por aqui, e entendem que a arte não se dá a partir de um receituário, aproveito para usar um recorte da poesia "Hoje", de Waly Salomão:
[...]Alguém acha que ritmo jorra fácil,
pronto rebento do espontaneísmo?
Meu ritmo só é ritmo
quando temperado com ironia.
Respingos de modernidade tardia?
E os pingos d’água
dão saltos bruscos do cano da torneira
e
passam de um ritmo regular
para uma turbulência
aleatória.[...]


Paula Ribeir : Como é expor um trabalho seu,como é trabalhar para o público,e sentir a reação das pessoas diante de uma pintura sua.Qual é a importância de conviver com criticas positivas e outras não?
Janaína : É importante, sei que algumas pessoas gostam do meu trabalho e alguma parte não gosta, alguns criticam o fato de serem trabalhos imaturos, o que considero absolutamente normal, gosto de saber o que as pessoas pensam e toda a crítica serve para a reconstrução dos conceitos, Paul Klee disse em sua "Confissão Criadora": "O movimento é a base do devir".

Confira a baixo as pinturas de Janaína 







19 de jun. de 2011

Casamento Coletivo

O último Sábado, 11 de junho de 2011,  foi um dia especial para os 30 casais, da  cidade de Lavras do Sul, interior do Rio Grande do Sul, que ganharam uma cerimônia coletiva de casamento, através de uma parceria da Câmara de Vereadores e de órgãos políticos da região. Todas juntas, as noivas se aprontaram para o momento especial. Em uma cobertura na praça principal da cidade, todos resolveram dar um passo importante: legalizar a relação que, em alguns casos, já começou há muito tempo. O grupo de estudantes de Jornalismo, em especial a turma de Fotojornalismo da Universidade da Região da Campanha – Urcamp registraram este momento, buscando subsídios para uma boa foto, em uma experiência emocionante em um universo  acadêmico.

O casamento coletivo, com direito a toda dedicação dos organizadores, teve momentos de emoção dos familiares e dos próprios noivos, que oficializaram a união nesse momento tão importante de suas vidas. Rejane Monteiro, que vivia junto com Marcio de Oliveira, expressa sua emoção diante do espetáculo matrimonial de sua vida "Estou muito mais feliz agora", garante Rejane. "Depois de tantos anos conhecendo o outro é suficiente para fazer uma coisa importante como essa”, completa. Após a cerimônia civil, os recém-casados dançaram a valsa e comemoraram brindando com Champanhe e cortando o bolo oferecido pelos organizadores da cerimônia.

A baixo,registros  do casamento:












Fotojornalismo entrevista : Fotografia Esportiva


   Hoje na minha entrevista em foco. Conversei por e-mail com fotografo catarinense Thiago Gomes Antunes, 31 anos, da cidade de Tubarão, Santa Catarina. Para enriquecer meu trabalho,apresentado na cadeira de Fotojornalismo III,da Universidade da Região da Campanha – Urcamp.
Falando a respeito de seu trabalho como fotografo de eventos esportivos. Nesta entrevista, Thiago conta suas façanhas na área da fotografia esportiva, e divide aqui no blog “As Aventuras de uma Inseto"  experiências sobre seu trabalho, no universo da fotografia. Confiram a entrevista a baixo.
Paula Ribeiro :  Thiago, quais são as dificuldades e as facilidades encontradas  no mundo do fotojornalismo na área dos esportes?

 Thiago :  Não é uma questão de dificuldade,  mas sim de situação. Cada
modalidade,  cada evento, é algo isolado,  único.  Uma partida de futebol, por exemplo, tem 90 minutos, 11 contra 11, e uma bola.  Por regra, são exatamente a mesma coisa. Porém, cada jogo é um jogo, com situações únicas dentro daquele contexto.
Uma partida com pouca importância normalmente é bem tranquila.  Uma final de campeonato traz consigo uma carga emocional muito forte. E tudo isso influencia diretamente nos fatos.  A pressão da torcida, o temperamento dos jogadores. O fotógrafo precisa estar atento ao contexto todo e não somente no que ocorre dentro de campo. Se for pra falar em dificuldades técnicas, aí a situação se inverte. Chuva atrapalha, neblina atrapalha, pouca iluminação atrapalha. Basicamente, o que atrapalha um fotógrafo em qualquer situação também atrapalha um fotojornalista esportivo. O mesmo vale para as facilidades. Um campo ou ginásio bem iluminados são um prato cheio para quem precisa levar uma boa imagem para a redação.

Paula Ribeiro :  como todo esse dinamismo no qual o fotojornalismo tem,e as fotos que tu faz de  eventos esportivos,há sempre uma curiosidade por trás disso tudo,quais são elas? Cite uma delas.

 Thiago : Curioso,pois um dos maiores adversários do fotojornalista esportivo, principalmente
para quem acompanha futebol à noite, eventos de motocross em áreas rurais (onde normalmente são feitas as pistas), ou provas de downhill são os mosquitos.Faz parte do kit de qualquer fotojornalista esportivo um bom repelente.Isso nunca pode faltar!Parece besteira,mas  aconteceu esse fato curioso comigo.
Mas tente fotografar uma partida de futebol por quase 2 horas sendo
metralhada por mosquitos para saber como nós nos sentimos! (risos) 
Thiago mostra um pouco mais de seu trabalho,através de suas fotos,que gentilmente foram cedidas e enviadas por e-mail,para ilustrar o seu trabalho: 



Mais informações sobre o trabalho do cara,vocês encontram neste endereço http://www.photografix.com.br/archives/271 

Gaúcha em Salvador

      Salvador é uma das mais belas e visitadas cidades do Brasil. Reúne inúmeras atrações para todos os gostos: praias e belezas naturais, locais históricos, que remetem ao início da colonização brasileira. Muita música, gastronomia típica, religiosidade, capoeira, além de possuir o maior carnaval do mundo.
   Impossível pensar em Salvador e não lembrar imediatamente de locais como Elevador Lacerda, Farol da Barra, Mercado Modelo, Pelourinho e Igreja do Senhor do Bonfim.

   Não é a toa que Salvador é conhecida como a capital da alegria, pois é muito hospitaleira com todos que a visitam, acolhendo os visitantes ao mundo inteiro com muitos sorrisos e oferecendo os melhores e mais surpreendentes roteiros.
    AAa    A mistura de raças, credos e cores formou uma cultura singular em Salvador, que está presente em todas as partes da cidade. Durante o ano todo, podendo ser apreciada em sua mais diversas manifestações, como a capoeira, o candomblé, a percussão, as danças e o carnaval.
   Mas será somente este lado positivo,cultural e dinâmico que Salvador tem para oferecer aos que visitantes?
   Nessa minha empreitada a terra de todos os santos,pude conhecer quase todos os lugares culturais em 15 dias. Eu disse quase todos,pois em 15 dias tu não consegue conhecer toda SSA (São Salvador), mas com esforço e bons  guias turísticos (amigos), da pra conhecer boa parte da cidade, e ver os dois lados que Salvador tem a oferecer. E foi o que aconteceu.
             .  Salvador tem um aspecto arquitetônico que remete o passado da colonização do Brasil, o inicio do nosso Varonil. Mas, também é cenário da degradação humana, com relação a pobreza que ali habita. Eu falo dos andarilhos que em volta dos turistas e gringos ficam mendigando dinheiro, e atenção. São muitas as histórias vividas na terra do dendê. Infelizmente pude acompanhar a folia ao lado da miséria. Enquanto o povo se diverte com o passar dos Trios elétricos, há uma grande população se divertindo com o pouco das “sobras” de dinheiro e alimento que fica após o “arerê” .
   Fotografei algumas imagens com minha câmera amadora, de pessoas que moram nas ruas, praias, e viadutos da cidade. Essas mesmas, passam o ano todo em busca de dinheiro fácil, e alimentos doados pela população da cidade ou turistas e gringos. O lado menos favorecido da cidade, passou pelos meus olhares de expectadora e turista curiosa. Pude enfim, conhecer o lado B e o lado A da Bahia.
    Existe também os artistas de Salvador, aqueles que apresentam a cidade através de músicas típicas da região, dança , ritos, artesanatos e culinária. E essa sem dúvida é a melhor parte, pois em menos de 10mim de uma história contada com ilustrações, tu acaba conhecendo uma das maiores cidades brasileiras e culturais que  o país pode oferecer. Trios elétricos, visitas no pelourinho, dança, capoeira, ginga, Orixás, praias, badalação, culinária típicas, e um sabor diferente que só a Bahia pode nos banquetear. A Bahia sem dúvidas é um estado abençoado, e rico não só por sua grandeza cultural e ambiental, mas também por sua  hospitalidade calorosa e presença de seus conterrâneos  tomados pela simpatia e orgulho de apresentar sua terra tão abençoada por Deus. Como dizia Caymmi “ Você já foi á Bahia negâ? Não? Então vá “ .























26 de mai. de 2011

De Bagé para o Brasil

Aos 12 anos de idade, o toque dos atabaques, o som cadenciado do berimbau e o repique do pandeiro já despertavam a atenção de Priscila Ribeiro, ou simplesmente Pri, assim chamada pelos colegas e amigos do grupo capoeirista de Bagé Abadá - Capoeira. Priscila, hoje, é a primeira mulher capoeirista Graduada em Bagé, destacando-se na corda azul ( cor de graduação dos capoeirista do grupo Abadá). Atualmente dá aulas deste esporte em algumas escolas do município, particulares e na própria academia de Abadá e também  na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, APAE. Priscila tem participado de competições pelo Brasil, participou dos jogos gaúchos de 2010 na cidade de Porto Alegre e recentemente nos jogos Sul brasileiros ocorridos nos dias 21 e 22 de maio, em Curitiba, no Paraná, onde ganhou destaque feminino na categoria C ,de cordas Azuis e Verdes, “a importância de ser capoeirista hoje em dia é tu manter as raízes culturais do teu país e dos teus ancestrais perdurando. Não é simplesmente jogar, ganhar competições e sim sentir na própria ginga o prazer de mostrar pro mundo e pra si próprio o que é ser capoeirista, cultivar raízes e mostrar que a cultura vigora, continuando assim a história de nossa nação” ressalta. Hoje a professora graduada de capoeira embarca para mais uma de suas empreitadas Brasil a fora indo participar dos jogos femininos na cidade do Rio de Janeiro, onde contemplam capoeiristas mulheres de toda parte do Brasil, disputando e mostrando a feminilidade da mulher capoeirista. “Capoeira não é só pra marmanjo, também pode ser sensual e expressiva,assim como são as atitude das mulheres” comenta.

UhuuuLLL não é só por que ela é minha irmã, mas a guria manda muito bem na ginga. Eu tentei quando criança praticar esportes, mas parei antes mesmo de levar a primeira rasteira e beijar o chão srsrs. A guria é determinada e tem potencial para trazer mais uma medalha para Bagé. Esse campeonato começou hoje 26/05 e vai até Domingo. Espero que ela consiga mais uma vitória e levar o nome da cidade e do grupo Abadá Brasil afora. Dêem uma olhada nas pictures dos eventos no qual ela participou. Seguraaaaaaa!


13 de abr. de 2011

Caneteando as peripécias de uma estagiária.

É gritante a pretensão de um acadêmico de jornalismo. Após a caneca de café que tomamos como aspirante a Jornalista todas as manhãs antes de ir para o estágio, brincamos de ser os respeitáveis assessores de uma imprensa ou repórteres de um jornal que circula na cidade. Evidente que essa pode não ser a característica de todos os acadêmicos de jornalismo, mas a maior parte deles é meramente parecida.
Quando há criatividade, um aspirante a bebedor compulsivo   de café, brinca no cyber espaço criando blogs e twittando ações de seu cotidiano acadêmico. Ou, em outras ocasiões, protagoniza  situações inusitadas que acontece em seu ambiente de trabalho. Ele sempre esquece que é estagiário e entra na ilusão de um jornalista diplomado,até que seu chefe dita ordens para que clipe todos as matérias que saíram no jornal e guarde em suas respectivas pastas.A ilusão acaba e a realidade te chama outra vez.
Meio dia é o horário mais sensacionalista de toda sua vida estagiária. Você continua sentado na mesa escrevendo release para todos os veículos de comunicação,olha vagamente para o tic tac do relógio,e reza para que chegue as tão sonhadas 13h, horário em que seu miojo sabor Galinha Caipira  lhe espera nas dependências da cozinha de casa.
A tarde vem com um sabor diferente,é mais outro estágio que lhe espera,mais uma ilusão a aspirante  a Bonner ou a Ranzolin. Por fim, na noite o cansaço é visível pelo tamanho de suas olheiras e o bigode charmoso de Orlando Carlos Brasil te convida para uma aula intrigante  e ao mesmo tempo satisfatória de uma Redação  e expressão Oral em Jornalismo.