É gritante a pretensão de um acadêmico de jornalismo. Após a caneca de café que tomamos como aspirante a Jornalista todas as manhãs antes de ir para o estágio, brincamos de ser os respeitáveis assessores de uma imprensa ou repórteres de um jornal que circula na cidade. Evidente que essa pode não ser a característica de todos os acadêmicos de jornalismo, mas a maior parte deles é meramente parecida.
Quando há criatividade, um aspirante a bebedor compulsivo de café, brinca no cyber espaço criando blogs e twittando ações de seu cotidiano acadêmico. Ou, em outras ocasiões, protagoniza situações inusitadas que acontece em seu ambiente de trabalho. Ele sempre esquece que é estagiário e entra na ilusão de um jornalista diplomado,até que seu chefe dita ordens para que clipe todos as matérias que saíram no jornal e guarde em suas respectivas pastas.A ilusão acaba e a realidade te chama outra vez.
Meio dia é o horário mais sensacionalista de toda sua vida estagiária. Você continua sentado na mesa escrevendo release para todos os veículos de comunicação,olha vagamente para o tic tac do relógio,e reza para que chegue as tão sonhadas 13h, horário em que seu miojo sabor Galinha Caipira lhe espera nas dependências da cozinha de casa.
A tarde vem com um sabor diferente,é mais outro estágio que lhe espera,mais uma ilusão a aspirante a Bonner ou a Ranzolin. Por fim, na noite o cansaço é visível pelo tamanho de suas olheiras e o bigode charmoso de Orlando Carlos Brasil te convida para uma aula intrigante e ao mesmo tempo satisfatória de uma Redação e expressão Oral em Jornalismo.
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